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Mostrando postagens de 2013

Sob a luz da América

Uma comédia romântica que poderia ser diferente por conta a proposta de critica à globalização e ao abuso dos trabalhadores, mas perdeu-se e é apenas uma historia bonitinha...

Depois de Maio, o mês de todos os possíveis.

O longa confirma o francês Olivier Assayas como um dos melhores realizadores em atividade no cinema contemporâneo, acabei de assistir e transcrevo abaixo texto de Walter Salles, que saberá, muito melhor do que eu, comentar o belíssimo filme . "Maio de 1968 foi o mês de todos os possíveis. O ano em que se viveu apaixonadamente a política, a liberdade sexual, as novas formas de se pensar a cultura. O instante em que todas as certezas se evaporaram. Um turbilhão tão amplo que não parecia possível dar conta de todas as suas transgressões em um só filme. Foi preciso um cineasta da dimensão de Olivier Assayas para traduzir os anos que se seguiram a 1968 na tela. O filme, “Depois de maio”, acaba de estrear no Brasil. Os primeiros planos nos projetam dentro do conflito que incendiou Paris e iria se espraiar para o mundo. A câmera na mão pulsa com Gilles (Clément Métayer), estudante secundarista em confronto com os CRS, a tropa de choque do governo conservador francês. É o i

Fernando II, o monarca não coroado

Fernando Henrique Cardoso é um octogenário e, também por isso, merece que o respeitemos. Mas é impossível não lembrar que esse senhor é neto, sobrinho e filho de generais, que foi líder do governo Sarney no Senado (um governo desastroso)... É impossível não citar que Glauber Rocha teria dito tratar-se ele "apenas [de] um neocapitalista, um kennedyano, um entreguista" e que Millôr e João Ubaldo o chamaram de o "Príncipe dos Ociólogos"... A História registra de forma induvidosa que FHC insinuou-se ao outro Fernando [Collor] para ser seu vice no lugar de Itamar ou até mesmo Chanceler (para ira de Mário Covas). Nem vou citar a opinião do jornalista Sebastião Nery. Esse é Fernando II, o monarca não coroado, festejado pela mídia corporativa, banqueiros, rentistas e pela classe média domesticada.

sobre idéias populares...

Só porque uma ideia é popular não significa que ela é correta.

"Em nome de Deus" de Peter Mullan

Assistimos também um filme irlandês de 2001 dirigido pelo escocês Peter Mullan, a tor e cineasta que é mais conhecido por seus papéis em  Trainspotting ,  meu nome é Joe  e  Harry Potter  série de filmes  . É ambientado na Irlanda, década da década de 60.  E mostra a exploração que a Igreja Católica faz, ou fazia, do "pecado", do preconceito e da ignorância. O filme é uma denuncia sobre a hipocrisia patrocinada pela Igreja Católica Irlandesa e sobre a estupidez humana que se escora no tal "pecado" - uma invenção humana - para fazer o mal e escravizar corpos e mentes. A história envolve três personagens centrais Margaret (Anne-Marie Duff) abusada num casamento por seu primo, Bernardette (Nora-Jane Noone) é muito bonita e por isso representa um perigo para os homens da vizinhança, Rose (Dorothy Duffy) e Crispina (Eileen Walsh) que são mães solteiras.  Por causa disso essas quatro mulheres são mandadas para um convento por seus familiares, com o int

Syriana

Acabei de assistir  Syriana,  trata-se de  um thriller político que estreou nos cinemas brasileiros em fevereiro de   2006 , assisti em DVD (antigo, não?). O título Syriana não é muito bem explicado na fita, mas ao que tudo indica refere-se ao termo pelo qual é conhecida, nas comunidades de informação e comando mundial do negócio de petróleo, a nova partilha política realizada pelos ganhadores da guerra nos territórios e populações situados sobre os lençóis de petróleo do   Oriente Médio , logo após o término da   2ª Guerra Mundial .  A palavra syriana voltou ser utilizada após a   Guerra do Golfo   e novamente após a derrubada do governo de   Saddam Hussein   no   Iraque , na chamada   Guerra do Iraque , para se referir a disputa entre as grandes corporações dos EUA e aliados pelo direito de reconstruir as cidades destruídas pelas guerras e, claro, quem ficará responsável pelos lençóis de petróleo. O filme na política de petróleo, e na influência global da indústria

Álbum de família: nenhum segredo está protegido.

Ontem fui ao cinema com a Celinha. Assistimos August:Osange County, traduzido como "Album de familia".O filme com Barbara (Julia Roberts), Ivy (Julianne Nicholson) e Karen (Juliette Lewis) são três irmãs que são obrigadas a voltar para casa e cuidar da mãe viciada em medicamentos e com câncer (Meryl Streep), após o desaparecimento do pai delas (Sam Shepard).  O encontro provoca diversos conflitos e mostra que nenhum segredo estará protegido. Enquanto tenta lidar com a mãe, Barbara ainda terá que conviver com os problemas pessoais, com difíceis relações com o ex-marido (Ewan McGregor) e com a filha adolescente (Abigail Breslin). Tenso e reflexivo. fonte:  http://www.adorocinema.com/filmes/filme-186179/

Imposto de Renda das empresas de incorporação imobiliária.

O regime especial de tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias, instituído pelo art. 1º da Lei nº 10.931/2004 e normatizado pela IN SRF nº 474/2004, tem caráter opcional e irretratável enquanto perdurarem direitos de crédito ou obrigações do incorporador junto aos adquirentes dos imóveis que compõem a incorporação.  Para efeito do disposto do Regime Especial de Tributação, considera-se: I - incorporador, a pessoa física ou jurídica que, embora não efetuando a construção, compromisse ou efetive a venda de frações ideais de terreno objetivando a vinculação de tais frações a unidades autônomas, em edificações a serem construídas ou em construção sob regime condominial, ou que meramente aceite propostas para efetivação de tais transações, coordenando e levando a termo a incorporação e responsabilizando-se, conforme o caso, pela entrega, a certo prazo, preço e determinadas condições, das obras concluídas; e II - incorporação imobiliária, a atividade exercida com o intui

A Lei nº 12.865 e o Princípio da Igualdade

'não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal' O parcelamento da dívida tributária constitui medida excepcional para casos excepcionais e é orientado aos Princípios do artigo 37 da Constituição Federal (legalidade, igualdade, publicidade, impessoalidade e eficiência). A boa doutrina ensina que o parcelamento fiscal é instrumento conservativo do crédito e autotutela do Fisco e, sobretudo, um meio ágil de arrecadação de débitos tributários. Esta atividade de arrecadação como todo ato administrativo tributário, deve ser realizada com observância do princípio da igualdade , já que a lei, no Estado de Direito, exige que todos sejam onerados com a mesma intensidade, para que haja tratamento igual a todos. Se todos devem contribuir para o sustento dos gastos e investimentos públicos conforme sua capacidade econômica, é de justiça que o credor tributário, em casos de necessidade, suavize a ação arrecadatória adaptando-a as disponibilidad

Por que tanto medo senhores?

O Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), mais uma vez, apresenta-se na defesa do indefensável.  O nobre parlamentar tenta desqualificar investigações em curso na Policia Federal, as quais envolvem personagens do primeiríssimo escalão de seu partido no estado de São Paulo, o faz usando um método muito comum aos tucanos: “a negativa geral”. É fácil reconhecer que o caso Siemens segue o roteiro de praxe do PSDB para prejudicar esconder seus erros, falhas e ilícitos. Curiosamente o Deputado tucano não rebateu as acusações de formação de cartel e nem citou o fato de a Justiça da Alemanha e da Suíça já haver comprovado os fatos denunciados como ilícitos graves. Ora, que seja. Enquanto isso, a opinião pública quer saber, afinal, por que há depósitos no estrangeiro ligados a lideranças dos sucessivos governos tucanos de São Paulo e de Brasília. Quem comandou a organização do cartel e com que interesse. Conheço Carlos Sampaio faz mais de três décadas e por isso posso afirmar: ele não poder

sobre coisas inúteis e outras bobagens...

Tenho pensado muito sobre algumas as coisas, sobre coisas inúteis e outras bobagens. E de tanto pensar cheguei ao ponto fundamental para minha vida, talvez não para a vida de muitos, mas para a minha: a amizade e a lealdade , virtudes tão humanas... Mas o que é ser uma pessoa virtuosa? Temos que começar pensando na boa educação...  Não há virtudes sem boa educação a estrutura-las. A boa educação não é propriamente uma virtude, mas as sustenta... Tenho amigos educados e “A polidez é a origem das virtudes...”  segundo André Comte Sponville. Noutras palavras, não se pode esperar atitudes virtuosas de quem não tem sequer educação, não é? Outra virtude sobre a qual tenho pensado é a “compaixão”. A compaixão tem uma espécie de “má reputação” entre as várias virtudes, pois ninguém gosta de ser objeto dela, nem tampouco de senti-la. Mas ela é uma virtude divina, uma grande virtude portanto, afinal “compadecer” é sofrer com , e quando

Feridas incuráveis?

Quando as adversidades transformam-se em feridas é preciso cuidado... Se risco delas tornarem-se incuráveis existe é necessária uma mudança, pois a vida não pode ser pautada por feridas abertas.

Temo pela vida de José Dirceu.

Temo pela vida de José Dirceu.  Essa gente levou Getúlio ao suicídio e, provavelmente, deu fim à vida de JK, JANGO e Carlos Lacerda, dentre outros tantos daquela geração. As elites nacionais querem manter seus privilégios e para isso foram e ainda são capazes de barbaridades. Temos, sabidamente, elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Quando falo em “elite nacional” falo dos “setores conservadores”, aos mesmos setores que no passado "colaram" em  Getúlio  Vargas, JK, João Goulart o rotulo de "corrupto" para, logo depois, darem golpes na democracia e tomarem. Esse é o jogo da elite: o golpe. Talvez essa elite, de DNA golpista, e seus interlocutores estejam irritados e se reúnam porque o governo brasileiro distribui renda, como no sistema escandinavo, a fim de sustentar um ainda tímido, mas necessário, “ welfare state ”, como fez Lula e faz Dilma com o Bolsa-

GURGEL E BARBOSA SERÃO CONDENADOS PELA HISTÓRIA.

Eu considero que a AP 470 é um todo viciado. Tratou-se de um  julgamento de exceção  e um julgamento político e a execução parcial da sentença penal é apenas mais uma prova disso, fato do qual qualquer cidadão honesto deve envergonhar-se. E seus principais condutores, Gurgel e Joaquim Barbosa, serão julgados e condenados pela História como carrascos e inquisitores que são. Aliás, a ação da Procuradoria Geral da República na AP 470 durante todo o processo, careceu de técnica jurídica. A ponto de Luiz Moreira, membro do Conselho Nacional do Ministério Público e direito da Faculdade de Direito de Contagem, ter afirmado que a acusação da AP tem uma estrutura montada a partir de ficção literária, conforme a associação de versões verossimilhantes. Mais uma “inovação” é colocada em prática para prender o Ministro José Dirceu. Nesse momento a PGR e a Presidência do STF iniciam execução parcial da sentença. Não há execução parcial de sentença penal porque as liberdades são indispon

Ilusão da classe média...

Volto a Joseph Schumpeter (1883-1950), um dos mais influentes pensadores liberais,   para lembrar os incautos como o liberalismo pensa a democracia existente no capitalismo.  A democracia na teoria clássica liberal não passa de uma utopia, segundo  Schumpeter.  A democracia seria n a prática apenas um método de escolha entre candidatos pertencentes às elites .  Ao povo caberia, segundo ele, apenas o papel de votar, de tempos em tempos, deixando aos figurões mais ilustrados das classes dominantes a participação política efetiva. Ou, nas palavras do próprio Schumpeter: " A democracia não significa e não pode significar que o povo realmente governa (...). A democracia significa apenas que o povo tem a oportunidade de aceitar ou recusar os homens que os governam ". Schumpeter via o cidadão comum com um fantoche nas mãos da imprensa e da máquina de propaganda dos partidos " razoáveis ", isto é, comprometidos com o capitalismo. A competição política, segu