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Mostrando postagens de abril, 2013

ÓDIO DE CLASSE?

"Quando, enfim, os bacharéis mais reacionários ocuparam o poder com os militares, coube-lhes encontrar as fórmulas jurídicas para defender o estupro do Estado de Direito" (Mauro Santayana) A página 2 do CORREIO trouxe uma matéria assinada pelo Deputado Carlos Sampaio (PSDB) na qual ele faz criticas ácidas ao ex-presidente Lula. É m uito triste ver um Deputado Federal da minha cidade, um pontepretano, por quem nutro afeto e procuro manter uma relação fraterna, filho de um homem admirável, prestar-se a "jogar o jogo" dos setores mais conservadores e atrasados desse país.  Muito triste! Quando falo em “setores conservadores” me refiro aos mesmos setores que no passado "colaram" em Getulio, JK, João Goulart o rotulo de "corrupto" para logo depois darem golpes à democracia. Esse é o jogo da elite: o golpe. Mas por quê? Quais interesses esses senhores defendem? Talvez os golpistas e seus interlocutores estejam irritados e se reúnam

"Terra em transe"

Num dado momento de sua vida o cineasta Glauber Rocha, baiano de Vitória da Conquista, venceu um concurso e obteve uma bolsa para estudar na Universidade de Sorbonne em Paris para escrever uma tese sobre o cinema no 3º. Mundo. Segundo ele próprio “por falta de vocação acadêmica” nunca escreveu a tese, mas fez muitas reflexões. Glauber, vencedor de três Palmas de Ouro em Cannes, era um gênio inquieto e até hoje incompreendido que numa dessas reflexões parisienses faz um questionamento que, na minha maneira de ver, é meramente retórico, ele se pergunta (e nos pergunta): " Um pais subdesenvolvido economicamente pode produzir um cinema esteticamente desenvolvido? Porque no terceiro mundo a maioria dos artistas, intelectuais e pessoas que se ocupam de arte são profundamente colonizadas. Ainda julgam a arte e a realidade a partir de uma informação filosófica europeia e americana: mesmo as pessoas revolucionárias são colonizadas mentalmente.". Glauber na verdade prop