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Mostrando postagens de julho, 2009

Crise de moralidade? A solução são ações cidadãs

Parece que não é apenas o Legislativo e o Executivo que necessitam de providências cidadãs urgentes, leiam a matéria do CONSULTOR JURÍDICO... "Processos iniciados há dez anos estão sem desfecho http://www.conjur.com.br/2009-jul-26/juizes-aguardam-liberdade-julgamento-processo-iniciado-10-anos O juiz Paulo Theotonio Costa, condenado em primeira instância por vender decisão judicial e o desembargador Roberto Luiz Ribeiro Haddad, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que responde pelo mesmo crime, esperam há 10 anos o desfecho dos processos. As denúncias contra os dois sugiram depois de a Folha de S.Paulo revelar que os patrimônios dos juízes contrastavam com o padrão comum dos magistrados do país. Dez anos depois, o jornal traz nova reportagem para dizer que, nesses anos, nenhuma das denúncias resultou em condenação definitiva. Haddad ainda julga no TRF-3 e Theotonio foi afastado de suas funcões. Leia na íntegra a reportagem Juízes respondem por ações em liberdade De

Num café em Austerlitiz...

Apenas imagens sobrepostas reflexos no espelho num café em Austerlitiz Paris é assim: sobreposição de imagens a vida também é assim... O garçon traz o café e água cobrou dez francos paguei e ele seguiu servindo outras mesas não houve um sorriso são apenas negócios... O que buscamos não é a troca na vida vale a surpresa o amor juvenil é surpreendente capaz de loucuras o tempo o transforma em uma troca uma troca como a de Austerlitiz dez francos... Paris, 02/01/1999

uma história secreta de domínio público

Eu a amo tanto e amei sempre mas a única forma possível foi tornar eterno o amor foi renunciar publicamente a ele para tê-lo perfeito como um desejo ou um sonho e viver dele dia após dia... O amor que vivemos uma história secreta de domínio público teve de parecer morto e esquecido para ser presente, onipresente...

apenas um homem amou tua alma peregrina

QUANDO FORES VELHA Quando fores velha, grisalha, vencida pelo sono, Dormitando junto à lareira, toma este livro, Lê-o devagar, e sonha com o doce olhar Que outrora tiveram teus olhos, e com as suas sombras profundas; Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto, Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor, Mas apenas um homem amou tua alma peregrina, E amou as mágoas do teu rosto que mudava; Inclinada sobre o ferro incandescente, Murmura, com alguma tristeza, como o Amor te abandonou E em largos passos galgou as montanhas Escondendo o rosto numa imensidão de estrelas. William Butler Yeats

Sobre o amor, mais uma vez

Amo você eternamente sem passado nem presente sem adornos que escondem o amor... Amo você nua, exilada da própria alma. Amo a lágrima a jura do dever ser irrealizado... Amo você em preto-e-branco com o coração aos prantos, saudade revelada, a emprestar cor, guiar e proteger. Iluminar o caminho percorrido devolver o gozo interrompido, restabelecer o sorriso jamais esquecido, marcado pelo tempo. Silêncio e fé no reencontro... Campinas, 28/04/2002

Advocacia em debate

A Constituição Federal é organizada em Títulos, esses divididos em Capítulos, que são sistematizados em seções. O artigo 133 da Constituição Federal está inserido na Seção III, que trata da Advocacia e da Defensoria, do Capitulo IV, que trata das FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA (são elas o Ministério Público e Advocacia) do Titulo IV da Constituição, o qual trata da “ Da Organização dos Poderes ”. Ou seja, apesar de todo esforço desenvolvido por parte do Poder Judiciário em desqualificar a advocacia o artigo 133 da Constituição está lá e expressamente afirma que “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.”. Estou na realidade cansado de assistir inerte às reiteráveis violações às garantias dos advogados, no exercício do direito de defesa dos interesses e direitos de seus clientes, quem vive a advocacia e da advocacia sabe a que estou me referindo. Não fosse real e significativo e

Sobre a injusta escolha de Sarney como o bode expiatório.

O Senado está em maus lençois (expressão que no site www.dicinárioinformal.com.br significa “Situação de dificuldade, passada por uma pessoa, em conseqüência de fatos ou ações que tenha praticado” e, em razão dos atos praticados pelo próprio Senado, de responsabilidade de cada um dos senadores, sem exceção, está em busca de um bode expiatório. Parece que o bode escolhido pelo Senado (entendo-se por “senado” os senadores seus burocratas e toda a cultura patrimonialista que eles representam) é o Presidente José Sarney. Afastar Sarney é menosprezar a inteligência da sociedade. Será ele o único culpado pela farra reinante no Senado? Evidentemente que não. Nunca é demais lembrar que patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado, e que foi comum em praticamente todos os absolutismos e mantêm-se em sociedades de atrasadas e sem clara noção do que é interesse público. Como o termo sugere, o Estado acaba se t

Sobre Wilson Santarosa.

As relações entre o sistema judicial e o sistema político atravessam um momento de tensão sem precedentes cuja natureza se pode resumir numa frase: a judicialização da política conduz à politização da justiça, essa é a opinião não é apenas minhas, mas também do Sociólogo Português Boaventura Santos [1] . Toco no tema da JUDICIALIZAÇÃO DA POLITICA por conta das noticias envolvendo uma das grandes personalidades do processo de redemocratização no país: Wilson Santarosa. Conheço o Gerente Executivo da Petrobrás Wilson Santarosa faz mais de trinta anos, éramos secundaristas e ele é ao lado de Jacó Bittar, Demétrio Vilagra, Alencar, Caravante e outros sindicalistas, para minha geração de militantes do movimento estudantil, referência próxima de ação política válida de combate ao autoritarismo, defesa da democracia e competência profissional por isso tenho certeza na correção de sua conduta como agente público. Em sendo assim as matérias jornalísticas sobre as investigações do Procura

O Curioso Caso de Benjamin Button

Acabei de assistir o Curioso Caso de Benjamin Button (DVD, tenho ido pouco ao cinema), me emocionei com o amor de Benjamin e Daisy, não sei se é um grande filme, não foi com os olhos de critico que o assisti... É verdadeiramente poético o caso de amor entre Benjamin e Daisy... Acho que os temas fundamentais desse filme são o amor, o tempo e uma certa meditação sobre a nossa mortalidade. O amor entre eles não era impossível, era real e foi vivido na medida do possível, pelo tempo possível e na forma e oportunidade que o tempo e interesses de cada um permitiu... Mas nunca deixou de ser amor. Assim deve ser o amor: verdadeiro e indelével.

Sobre a necessária formação acadêmica do Jornalista

O senador Antonio Carlos Valadares do PSB de Sergipe apresentou, na quarta-feira (1º/7), Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatória a exigência de diploma para exercer a profissão de jornalista. Há quem diga que se aprovada a emenda já nasceria inconstitucional porque o Supremo Tribunal Federal afirmou recentemente que a liberdade de expressão é cláusula pétrea e não pode ser restringida. Acredito que regulamentação da profissão proposta pelo Senador socialista não fere a clausula pétrea da liberdade de expressão, pois há indubitavelmente aspectos tecnicos, filosóficos e éticos que somente a universidade pode oferecer ao jornalista, especialmente nesses tempos em que há inumeros meios de comunicação, nos tempos da multimidia. Acredito que a consequência óbvia da não obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão será a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do país. Empresas jornalísticas poderiam passar a contratar qua