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Mostrando postagens de janeiro, 2017

FAMÍLIA EM TRANSFORMAÇÃO

Tenho a sorte de vir de uma família grande e muito divertida, onde há pontepretanos, bugrinos, corintianos, são-paulinos e palmeirenses; há católicos, protestantes, espiritas e ateus; na paleta de cores das convicções políticas há de tudo também... Mas nossas diferenças nunca nos impediram de conviver, sonhar e amar, o que nos fortalecia eram essas diferenças. Minhas irmãs e eu tínhamos trinta e quatro primos, quase três dúzias de tios e tias, além das avós, avô, tias e tios-avôs e até tios-bisavós. As casas de nossas avós eram locais mágicos e cheirosos, para onde íamos naqueles domingos após a missa do Padre Geraldo Azevedo na Igreja do Carmo. O Natal e a Pascoa sempre foram datas tão especiais quanto os aniversários das avós e avô e nesses dias nos encontrávamos em sorrisos infinitos e podíamos brincar e sonhar. Enfim, acredito que a família é instituição fundamental para a sobrevivência e desenvolvimento dos indivíduos e da humanidade. Se não existe a família, a

Sobre o fracasso

No capitalismo, somos culpados se não juntamos capital. O fracasso consiste em não ser sucesso nos negócios, nos estudos, na empresa, no consumo. 

“LULINHA”: SANTO OU PROFANO?

O título sugere, mas não pretendo escrever sobre teologia, até porque não tenho formação ou cultura para isso.... Trago à reflexão a injusta e criminosa campanha difamatória que viceja nas redes sociais contra os filhos do ex-presidente Lula, especialmente contra Fábio Luís, filho mais velho de Lula. Esclareço que não acredito na existência de santos, no profano ou em demônios. Os santos , que estariam junto de Deus aguardando a parusia  (a segunda vinda de Cristo, conforme descrito pelo apóstolo Paulo) ou os demônios (por mais que eles estejam presentes em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica ou no Novo Testamento, em João e Paulo) não pautam a minha vida ou minha fé. Aliás, não vejo nenhuma grande importância no reconhecimento burocrático pelas igrejas daqueles que tiveram uma vida supostamente exemplar e que teriam exercitaram seus dons de forma justa e generosa, não vejo necessidade dessa declaração cartorial, pois a fé está acima dos símbolos, imagen

A BARBÁRIE BRASILEIRA.

“(...) os governos do Brasil democrático tomaram uma única medida, a mesma que o presidente Temer anunciou há pouco: construir novas cadeias. ”  (Frei Beto) Eu entendo pouco ou quase nada sobre o sistema prisional ou carcerário, mas os acontecimentos recentes no Amazonas exigiram uma pesquisa sobre o tema. Pretendo compartilhar minha inquietação e aquilo que pesquisei sobre o tema. As autoridades não podem alegar surpresa. Uma primeira pesquisa trouxe informação de outubro de 2016 de que o crime estaria em guerra, pois as maiores facções brasileiras romperam e as rebeliões eram um aviso de que a selvageria estava solta [1] . Tais informações estão contidas em matéria jornalista da Revista Exame, portanto a barbárie que ocorreu no Amazonas pode ser tomada como tragédia anunciada. E mais, ocorreu na região Norte mas poderia ter acontecido em qualquer das regiões do país. Relatório da ONU. Depois encontrei informação de que no início do ano passado Juan E. Méndez, es

PELA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA SOCIEDADE.

Esses tempos de intolerância estão causando situações surreais em nosso cotidiano... A recente tragédia campineira, verdadeiro feminicidio é fruto desse tempo de intolerância, machismo e reflexo da inegável da inflexão conservadora que vivemos. Sim a tragédia de Campinas é um feminicidio , pois o crime que vitimou a família e a cidade tem fundamento no ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres. Esse tempo de intolerância é percebido nos pequenos fatos do dia-a-dia. Uma amiga querida foi vitima de uma decisão colegiada num certo ambiente de convívio social e tal decisão é resultado desses tempos de desmedido " olho por olho ", tempos em que a temperança e a pacificação nas relações são substituídas por relações e decisões belicosas, triste e desnecessariamente belicosas... Vivemos na sociedade do cansaço como diz Leonardo Boff, na qual a aceleração do processo histórico e a multiplicação de sons, de mensag ens, o exagero de