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Mostrando postagens de outubro, 2016

O nada e o mundo

O nada e o mundo flertam corrosivos o mundo pura ficção o tempo ilusão perenidade é salto e vazio ilusão  efêmero é o mundo imaginar-se um mundo e ser um nada o ser e o nada desimportante inutil remédio? apenas a doce ignorância ou a liberdade da morte

O Estado existe para servir ao povo, não ao mercado

INTRODUÇÃO. Já que o golpe está consolidado volto minha atenção às decisões da equipe econômica do governo golpista e suas conseqüências. Sob aplausos da FEBRABAN (e de alguns incautos da indústria), com apoio diligente e “desinteressado” da mídia familiar, os golpistas, de tesoura na mão, cortam todos os investimentos e gastos públicos que podem e também os que não podem, restabelecem a política de austeridade, apesar de ela ter falhado em todo o mundo. Sustentam suas certezas no argumento infantil de que “ o governo é como sua casa... e  não pode gastar mais do que arrecada ”... Bem, voltemos um pouco no tempo. CRISE DE 2008. Ao contrário do que a mídia corporativa insiste em afirmar a grande crise do capitalismo iniciada em 2007/2008 continua pautando a economia, as finanças públicas e privadas, com reflexos na esfera social e política do mundo todo. O Brasil passou imune ao caos em razão das políticas anticíclicas adotadas nos governos Lula e Dilma, mas ele che

DA JUDICIALIZAÇÃO DA POLITICA AO ESTADO DE EXCEÇÃO.

INTRODUÇÃO. O Golpe de Estado de 2016 teve inicio com a judicialização da política e se completou com a declaração de um tribunal federal que vivemos em Estado de Exceção e por isso a um juiz é possível descumprir a lei e a constituição. Sem grandes surpresas, apenas tristeza, pois a nossa república é fruto de um golpe militar; golpe patrocinado pela elite agrária vingativa e ressentida. O tal Marechal Deodoro, que dizem era um monarquista, se prestou ao papel de protagonista de um golpe que expulsou do país o imperador. O golpe de 1889 ocorreu porque a elite não foi indenizada pela coroa em razão da abolição da escravatura. Isso mesmo, a elite de então reivindicava do Estado brasileiro indenizações proporcionais ao preço total que haviam pago pelos escravos que foram libertados por lei; as tais indenizações seriam pagas com empréstimo externo, um absurdo ao qual o imperador não se rendeu, pois o fim da escravidão era questão que se impunha como necessária, mas que

LULA SOMOS TODOS NÓS.

No âmbito religioso carisma é considerado um dos dons do Espírito Santo conforme dita a religião cristã, principalmente a doutrina católica e evangélica. Para os cristãos, este “dom do Espírito Santo” só é atribuído àqueles que anseiam seguir e servir a Deus. O carisma ao qual me refiro não é o “dom do Espírito Santo”, mas a habilidade inata de alguns seres humanos de conseguir encantar, persuadir, fascinar ou seduzir o outro, através da sua forma de ser e agir . Lula é uma pessoa dotada de carisma inegável.    E sendo um indivíduo   carismático tem a habilidade de encantar e persuadir; sempre exercitou esse c onjunto de qualidades que o caracterizam de forma notável, admirável e fascinante aos olhos de todos, até mesmo dos adversários. Merece ressalvarmos que sempre que a adoração passa a ser demasiada, caracteriza-se o fanatismo, ou seja, uma “ paixão cega ” que leva uma pessoa ou um grupo a cometer atos absurdos em prol de uma figura pública, doutrina ou id

O BRASIL EM ESTADO DE EXCEÇÃO

INTRODUÇÃO. O Golpe de Estado de 2016 teve inicio com a judicialização da política e se completou com a declaração de que vivemos em Estado de Exceção . Bem, a nossa república é fruto de um golpe militar; golpe patrocinado por uma elite agrária vingativa e ressentida. O tal Marechal Deodoro, que dizem era um monarquista, se prestou ao papel de protagonista de um golpe militar que expulsou do país o imperador “do dia para a noite”. O golpe ocorreu porque a elite não foi indenizada pela coroa em razão da abolição da escravatura. Isso mesmo, a elite reivindicava do Estado indenizações proporcionais ao preço total que haviam pago pelos escravos que foram libertados por lei; as tais indenizações seriam pagas com empréstimo externo, um absurdo ao qual o império não se rendeu. O fim da escravidão era questão que se impunha como necessária, mas que encontrava viva resistência entre as elites agrárias tradicionais do país. A conseqüência da não indenização da elite foi que ela