Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2015

“EU QUERO IMPITIMA!” (A NOVA ONDA DO MENINO MIMADINHO).

O Menino Maluquinho   é um livro infanto-juvenil   brasileiro   de   1980   criado pelo desenhista e cartunista   mineiro   de   Caratinga   conhecido por   Ziraldo Alves Pinto .  O protagonista do livro é ele o “Maluquinho”.  Maluquinho é um menino a legre, agitado e criativo. Ele não para nunca. Sua mãe, Naná, e seu pai, Carlinhos, têm muito trabalho com ele, mas o adoram. Dona Naná está sempre pedindo a ele que arrume a bagunça do quarto, e seu Carlinhos já se acostumou a emprestar aquele paletó azul que o Maluquinho gosta de vestir. Mas ninguém sabe por que ele gosta tanto de usar uma panela na cabeça. O amigo Junim acha que ela é mágica, mas nunca conseguiu provar. É de fato um personagem maravilhoso, através do qual Ziraldo captou o mundo de sonhos e possibilidades infinitas dos meninos e meninas naquele momento anterior aos dramas da puberdade. Com o Menino Maluquinho aprendemos coisas boas, gentileza, bondade, heroísmo, ingenuidade, generosidade. Mas no mundo rea

Revolução e Contrarrevolução em Portugal (1974-1976) – Primeira Parte

  Este ensaio do meu amigo Augusto Buonicore é uma aula de História e merece destaque, em duas parte, pretende mostrar as contradições presentes na Revolução dos Cravos (1974-1976). Período no qual Portugal deu os primeiros passos no processo de transição ao socialismo. Um movimento que foi interrompido e retrocedeu devido aos limites de sua direção, representada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), e à ofensiva da reação interna apoiada pelo imperialismo europeu e estadunidense.  Se interessar leia o artigo no link abaixo.   http://grabois.org.br/portal/ revista.int.php?id_sessao=21& id_publicacao=5730&id_indice= 4514

Eu não aplaudo e não tenho medo.

Tenho escrito faz alguns anos que as relações entre o sistema judicial e o sistema político atravessam um momento de tensão sem precedentes, cuja natureza se pode resumir numa frase: a judicialização da política conduz à politização da justiça e a opinião não é só minha. O fato é que hoje o Brasil vive uma situação surreal: um juiz de 1ª instância governa o país, atuando de Norte a Sul, faz o que bem entende, quebra empresas, gera desemprego, prende pessoas em qualquer lugar, a mídia induz o aplauso e muitos morrem de medo. Por que as pessoas aplaudem ou tem medo dele? Eu não aplaudo e não tenho medo. Evidentemente estou satisfeito com a independência e eficiência das policias, mas coloco sob suspeição a imparcialidade de parcela do Ministério Público e de parcela do Poder Judiciário. A errônea aplicação da “Teoria do Domínio do Fato” pelo STF, a omissão do Inquérito 2474 pelo então Ministro Joaquim Barbosa, ambos os fatos na AP 470, o vazamento seletivo de informações no caso

Quem de fato combate a corrupção?

Qual a dificuldade de as pessoas perceberem que a apuração e punição da corrupção só foi possível graças aos governos de 2003 para cá? 

INTERVENÇÃO TEMPORÁRIA NAS EMPREITEIRAS.

"... a Lava Jato é disparado o maior problema" das demissões. [Porque] 70% do setor tem contrato com a Petrobras. Na prática, estamos vivendo uma crise institucional e da engenharia nacional, sem perspectiva a médio prazo". Vilmar Santos ­– Presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Sobre a intervenção do Estado na Economia e nas relações sociais. O Papa João XXIII, na Encíclica  Mater et Magistra  (1961), pregou a necessidade de interferência do Estado nas relações sociais e econômicas, para a garantia do bem comum, ele foi o verdadeiro Papa Pop. João XXIII asseverou que o Estado não pode manter-se afastado do mundo econômico, já que a razão de ser deste é a realização do bem comum. Nesse sentido deve o Estado, portanto: “(...) intervir com o fim de promover a produção duma abundância suficiente de bens materiais, cujo uso é necessário para o exercício da virtude, e também para proteger os di

Eles não vêem o rio (ou Sobre o caminhar da Celinha)

De ideais e convicções  pouco sei  mas sei de paixão  sei do amor infinito e perfeito  pelos filhos  pelo Céu e linha do horizonte... Sei sobre dores  tantas dores  é apenas isso que eu sei... E por nada saber além do amor e da dor alem de amar ser ridículo e ridículo sigo sendo caminho na mesma margem do rio E rio deles eles não vêem o rio ou que rio não sabem da margem e alienados, vivem vivem?

Céu e Linha eterna

E segue o caminhar do céu e da linha do horizonte a busca  o caminho  o encontro consigo em noites derradeiras e silêncios reveladores Seu caminhar é obra em passos vivos sua rima livre nos faz sonhar também e lembrar da razão de tudo isso... As flores raras as lagrimas soltas o riso mudo tudo é alma e coração  tudo vai, tudo vem nada é em vão

A HIPOCRISIA E A ESCOLHA IDEOLÓGICA MASCARADAS DE DEFESA DA MORALIDADE

Os Procuradores da "Lava Jato", cuja força-tarefa é coordenada por Delton Dallagnol, escreveram em artigo que merece reflexão honesta.  Escreveram "a corrupção é tão violenta quanto o tráfico de drogas. Corrupção mata, e mata mais do que o tráfico. Precisamos de um Brasil que trate igualmente corruptores, corruptos e traficantes". Hipócritas.  A Laja-jato deve seguir investigando é claro, mas a pergunta é: por que os tais paladinos da moralidade e suas investigações seletivas protegem os adversários do governo Lula-Dilma, não há mais como negar esse fato. Se a corrupção é "tão violenta quanto o trafego de drogas" por que então, não foi apurada a apreensão de um helicóptero com 400 quilos de cocaína em 2013 no Espírito Santo; aeronave pertencia a familiares do senador Zezé Perrella, do PDT de Minas Gerais e aliado do então candidato presidencial Aécio Neves?   O trabalho seletivo e permanente contra um dos lados do universo político não te

CRISE CONJUNTURAL OU ESTRUTURAL?

Tem muita gente falando e escrevendo muita bobagem sobre a tal crise econômica pela qual estaria passando o país.  Também vou escrever as minhas, mas antes de escrever sobre a natureza da tal crise penso ser necessário lembrar que Dilma venceu tudo e todos apresentando um projeto social-desenvolvimentista e que sua derrota significaria a volta do Estado Mínimo (apenas um dos retrocessos visíveis no projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Aécio Neves e sua trupe). Não havia nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos. Não se pode perder de vista que Política econômica e Política Social são faces da mesma moeda, e que não há como conciliar política econômica que concentre a renda e política social que promova a inclusão social. A vitória de Dilma foi a vitória do povo brasileiro e do projeto social-desenvolvimentista. Posto isso