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Mostrando postagens de abril, 2011

OS MILICIANOS DA NEO-UDN.

Há um belissimo artigo do Professor Jeffrey Sachs chamado “Ingovernável orçamento americano” que deveria ser lido por todos, deveria ser debatido e divulgado. Por quê? Porque é um artigo honesto, uma opinião honesta, sobre um tema que os “especialistas” Carlos Alberto Sardenberg e Mirian Leitão têm escrito e falado sem a mesma honestidade, qual seja: o orçamento público. Jeffrey Sachs é professor de Economia e diretor do Instituto Terra na Universidade Colúmbia, é também é conselheiro especial do secretário-geral da ONU para as Metas do Milênio. Sachs afirma que “o coração de qualquer governo está em seu orçamento” e que sem um orçamento adequado não há política pública nem Estado. E seria pro falta de um orçamento adequado que nos EUA há muitos discursos e pouca política pública. O Presidente Barack Obama vive dilema próprio daquele pais, pois seus adversários do Partido Republicano (a turma o Busch) querem menos impostos e todos sabem que sem mais impostos, não será possível

Paradoxos contemporâneos

Qual o real significado das rebeliões que tem ocorrido nos chamados paises árabes? Será a busca de liberdade? Não sei, pode ser... Afinal a busca de liberdade só pode ser produto do trabalho coletivo e ela (a liberdade) somente pode ser garantida coletivamente e nesses países o viés autoritário e o culto à personalidade dos ditadores colidem com a sua busca e com a sua garantia. As rebeliões, qualquer que sejam suas causas e significados, surpreendem a todo o ocidente e muito dessa surpresa constrangida decorre do seguinte fato: a maior parte dos regimes autoritários árabes era apoiado pelas democracias ocidentais, especialmente pelos EUA, um´grande paradoxo. E eram apoiados porque eram vistos como "bastiões contra o radicalismo" e por isso seriam capazes de manter a paz e a estabilidade naquela região, mas isso não aconteceu.

O pensador "falante"

Que tipo de pensador você é? Citando Franz Rosenzweig, Bauman diz que existe o "pensador abstrato" e o "pensador falante". O primeiro conhece a verdade antecipadamente, pensa e fala apenas por si mesmo, enquanto o "falante" não pode antever coisa alguma e deve esperar a palavra do outro. Ele fala para alguém que não tem só ouvidos, fala para quem tem uma boca também e ao começar o seu "falatório", seu discurso, não sabe onde vai terminar, ele pega as deixas de outros. Bauman apresenta-se como o pensador "falante", pois ele está sempre disposto a falar e a ouvir, para ouvindo incorporar ao seu discurso as vivências válidas dos outros. Assim é a vivência intelectual válida. O pensador falate não tem medo de ser ridiculo ou de estar errado, pois ele é livre, verdadeirmente livre. Me agrada a idéia de ser um pensador falante.