Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2020

INDEPENDÊNCIA? QUAL?

Aprendemos que no dia 7 de setembro o Brasil emancipou-se e que, por ato de bravura e nacionalismo de um príncipe português, libertou-se do jugo do colonizador. Será? Mas  somos de fato uma nação i ndependente? A nossa carta política é conhecida e respeitada por nossos lideres? Bem, de 1985 a 2013 é possível dizer que sim, mas depois da visita de Joe Biden em 2013 e das marchas de junho do mesmo ano, depois da operação Lava-Jato e do golpe de 2016 podemos dizer que vivemos em um estado de permanente risco de ruptura institucional, com militares assanhados pelo retorno de um regime autoritário. É possível fazermos um paralelo entre o IPES , o IBAD e a Operação Brother Sam , com o MBL e seus pares, a propaganda nas redes via fake news e a Operação Lava-Jato, apesar do lapso de cinquenta anos, é possível afirmar que ambas tem a origem na sanha imperialista estadunidense, inaugurada em William Mckinley. Fato é que a partir de meados dos anos 1950 (assim como em 2003), o Brasil d

DA FAMÍLIA CORLEONE À LAVA-JATO

A autolavaggio familiare agiu e reagiu, impondo constrangimento injusto ao atacar a reputação de advogados honrados. Me refiro a Roberto Teixeira e Cristiano Zanin. Já perguntei aqui no 247 [1] : “ Serão os jovens promotores e juízes "de baixa patente" os novos tenentes" Penso que sim, pois assim como os rebeldes do inicio do século XX, os jovens promotores e juízes, passaram a fazer política e interferir nas instituições e estruturas do Estado a seu modo. Mas em alguns momentos as ações e reações deles lembram muito a obra de Mario Puzzo. As ideais dos rebeldes do início do século XX, assim como dos promotores e juízes desde inicio de século XXI, eram ao mesmo tempo conservadoras e autoritárias; os tenentes defendiam reformas políticas e sociais - necessárias naquele momento -, e no discurso estavam presentes os sempre sedutores temas do combate à corrupção e defesa da moralidade política. Deltan Dallagnol e Sérgio Moro representam os jovens promotores e juízes d

RECONCILIAÇÃO COM A REALIDADE.

Ne sses tempos de intolerância vivemos situações surreais em nosso cotidiano... Vivemos na  sociedade do cansaço , como diz Leonardo Boff, na qual a aceleração do processo histórico e a multiplicação de sons, de mensagens, o exagero de estímulos e comunicações, especialmente pelo marketing pessoal e comercial, pelos celulares com todos os seus aplicativos, a superinformação das mídias sociais, etc., acabam até produzindo doenças, depressão, dificuldade de atenção e perda de sentido real da nossa existência. Esses fatos nos transformam em vitimas desse verdadeiro  fim dos tempos . Penso que temos de lutar contra isso e ter bem claro que esses tempos de relações disciplinadas pelo  Código de Hamurabi  não nos servem, por isso temos de recuperar o tempo em que as relações pessoais eram reguladas pelas virtudes humanas e divinas, tais como a amizade, compreensão, justiça, amor, generosidade, temperança, honestidade, respeito, perdão e tolerância. E como fazemos isso? Vivendo tudo o que a