“Uma
mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, essa frase é de Joseph Goebbels, que foi ministro da Propaganda na
Alemanha Nazista e exercia severo controle sobre as instituições educacionais e
sobre os meios de comunicação.
Esse mesmo
controle é o movimento tático que vem
sendo usado pela oposição lacerdista e por seus nazi-apoiadores, com o objetivo
de criar uma sensação de tensão e caos no país sob a presidência de Dilma
Rousseff, impondo a ela uma imagem de má-gestora e incompetente, marcas que ela
não merece.
Mas para
a oposição lacerdista a verdade importa muito pouco, pois ela vive e difunde uma representação da realidade com
ajuda de parte mídia (logo a mídia que deveria ser instrumento garantidor da
informação e da verdade).
Baudrillard defende a idéia de que vivemos em uma era cujos símbolos têm mais peso e mais força do
que a própria realidade. Desse fenômeno surgiriam os "simulacros",
simulações malfeitas do real que, contraditoriamente, tornam-se mais atraentes
ao espectador do que o próprio objeto reproduzido.
É nesse contexto penso que a
presidente Dilma tem sido tratada com excessivo rigor, com injustiça, afinal
simulacros são divulgados, não a verdade e por isso Dilma merece um desagravo.
Vejamos
por exemplo uma comparação da inflação média anual pela variação do IPCA
durante os mandatos de FHC, Lula e Dilma.
Fica
claro que a presidente Dilma tem sido tratada com excessivo rigor pela mídia e
que o as informações dos especialistas
globais estão equivocados, ou estão temperados com ardil e má-fé, pois a
inflação média de seu primeiro mandato é a segunda menor desde 1995, conforme
demonstra o gráfico:
Outro dado interessante diz
respeito à relação Divida Liquida x PIB. O gráfico demonstra que a
partir de 2003 inverteu-se uma tendência de elevação da divida pública liquida
em relação ao PIB, caindo a percentuais absolutamente exemplares. Méritos ao
ex-presidente Lula e à Presidente Dilma.
Outro índice importante é a taxa de desemprego do Brasil, que
de fato está com viés de alta de acordo com o IBGE, mas quando comparamos nossa
realidade com o cenário internacional, tem-se que reconhecer que o índice
ainda é muito mais baixo do que diversas nações da Europa, como Espanha
(23,8%), Portugal (13,5%) e França (10,4%). O índice de desemprego na
Grécia, por exemplo, é quase quatro vezes maior do que o do Brasil. E comparando
com países do nosso continente o índice também é menor do que em algumas nações
vizinhas, como a Argentina (6,9%) e Peru (7%).
Por que isso não é apresentado com honestidade pela imprensa?
Outro item que merece atenção é o
chamado “investimento estrangeiro direito” IED que vem, sob a presidência de
Dilma Rousseff, atingindo números notáveis. O gráfico abaixo é muito claro e
revela que, ao contrário do que se pretende apresentar como verdade, o Brasil
presidido por Dilma Rousseff tem sido merecedor da confiança de investidores
internacionais de forma consistente.
O site G1 noticiou em junho de
2015 que apesar da queda de 2,3% no
ingresso de Investimentos Estrangeiro Direto (IED) no Brasil em 2014 o país
havia subido da 7ª para a 6ª posição no ranking dos destinos mais atrativos
para investimentos produtivos, segundo relatório da agência da ONU para o
Comércio e Desenvolvimento (Unctad), as entradas de IED no Brasil somaram US$
64,5 bilhões. Os investimentos no setor primário caíram, mas foi compensado
pelo crescimento na manufatura e nos serviços.
O fluxo de IED é considerado por economistas como o “investimento bom”,
já que esse dinheiro vem do exterior para a construção de fábricas, infra-estrutura,
empréstimos internos feitos por multinacionais e fusões e aquisições de
empresas.
A presidente
Dilma Rousseff fez diversos alertas sobre a gravidade da crise, qualificando-a
como global, sendo sempre questionada por analistas e especialistas globais, mas o crash
chinês afetando bolsas de valores em todo o mundo, do Japão à Indonésia, confirma
que o diagnóstico de Dilma estava correto, o mundo enfrenta hoje uma crise tão
aguda ou ainda mais grave do que a de 2008 e levando isso em conta a nossa
presidente e sua equipe, apesar dos erros que foram corretamente assumidos por
ela, tem feito um bom trabalho.
7.
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