O título sugere, mas não pretendo escrever sobre teologia, até
porque não tenho formação ou cultura para isso....
Trago à reflexão a injusta e criminosa campanha difamatória que viceja
nas redes sociais contra os filhos do ex-presidente Lula, especialmente contra
Fábio Luís, filho mais velho de Lula.
Esclareço que não acredito
na existência de santos, no profano ou em demônios.
Os santos, que estariam junto
de Deus aguardando a parusia (a segunda vinda de Cristo,
conforme descrito pelo apóstolo Paulo) ou os demônios (por mais que eles
estejam presentes em alguns textos apócrifos da tradição
religiosa judaica ou no Novo Testamento, em João e Paulo) não pautam a minha
vida ou minha fé.
Aliás, não vejo nenhuma grande importância no
reconhecimento burocrático pelas igrejas daqueles que tiveram uma vida
supostamente exemplar e que teriam exercitaram seus dons de forma justa e generosa,
não vejo necessidade dessa declaração cartorial, pois a fé está
acima dos símbolos, imagens, rituais ou declarações cartoriais e selos papais.
E por não acreditar nem em santos,
nem em demônios também refuto de plano os argumentos que
demonizam ou santificam pessoas que, como cada um de nós, em sua trajetória pessoal,
social e profissional erram e acertam.
Fato é que desde que a Telemar comprou debentures de empresa que
fundou e que preside (e que depois convolou tais títulos em ações da companhia)
o biólogo e empresário Fábio Luís Lula da Silva vem sendo implacavelmente
investigado pela Receita Federal, Ministério Público, desafetos políticos de
seu pai, etc.
Mas nesses quase doze anos nada, absolutamente nada foi
encontrado que confirmasse os mitos urbanos amplamente difundidos na web de que
ele é sócio da poderosa JBS, que sobrevoa suas fazendas de helicóptero, que tem
uma ilha em Angra dos Reis, abastece iates e é possuidor de fortuna “incalculável”,
muito ao contrário, um relatório
da Polícia Federal anexado aos autos da Operação Lava Jato aponta que a
evolução patrimonial de Fábio é compatível com suas finanças, apesar de destacar
a distribuição de lucros atípica da empresa G4, atípica, mas não ilegal.
Essas ilações e outras tantas seguem sendo o que são, lendasurbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas, seguem sendo pequenas
histórias de caráter fabuloso e sensacionalista, amplamente divulgadas de forma
oral, por e-mails, pelas redes sociais e por parte da imprensa.
A verdade é que a divulgação
dessas mentiras busca atingir Lula e por isso que constituem mais um tipo de
folclore moderno, são crime e corroem vidas de pessoas que não são santos,
profanos ou demônios.
Os filhos do presidente Lula são
seres humanos, são pais e maridos por isso, até prova em contrário, merecem a
presunção da inocência e o respeito devido a todos nós.
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