Heroísmo é uma virtude
excepcional própria dos heróis, é a qualidade do que é heroico. O ato heroico nos remete a arrojo, coragem, magnanimidade, bravura que leva a praticar ações
extraordinárias.
Em
1954 Getúlio Vargas ao suicidar-se praticou um ato heroico. Suicidou-se pelas
razões apostas na sua carta-testamento, um dos mais importantes documentos da nossa
História.
Com
esse ato mudou totalmente o rumo de sua trajetória na história do Brasil e do
próprio país. Sempre que penso nisso uma imagem se forma na minha mente, um
Getúlio sozinho, em seu quarto no Palácio do Catete, toma uma arma e dispara
contra o próprio peito. Heroico.
O
suicídio foi o ato heroico que Getúlio encontrou para obstar os interesses dos grupos internacionais e
os vassalos tupiniquins, então inconformados com o regime de garantia do
trabalho, com uma Petrobrás pública e com a lei que colocou freio à livre remessa
de lucros extraordinários das multinacionais para o exterior, para falar apenas
de alguns dos fatos que motivaram a ira dos canalhas da UDN, ira que deflagrou
uma campanha de calunia e injurias contra o presidente.
Essa mesma UDN - derrotada
por Getulio em 1950 e 1954 - também foi derrotada por JK em 1955, não deu tréguas
nem a ele nem a Jango e apoiou o golpe civil-militar de 1964.
Hoje os herdeiros da UDN
buscam apear da presidência Dilma Rousseff.
Talvez seja o caso de Dilma
lançar mão de um ato heróico e, como Getúlio Vargas, mudar totalmente o
rumo de sua trajetória na história do Brasil e do próprio país. Qual seria esse
ato?
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