Este ensaio do meu amigo Augusto Buonicore é uma aula de História e merece destaque, em duas parte, pretende mostrar as contradições presentes na Revolução dos Cravos (1974-1976). Período no qual Portugal deu os primeiros passos no processo de transição ao socialismo. Um movimento que foi interrompido e retrocedeu devido aos limites de sua direção, representada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), e à ofensiva da reação interna apoiada pelo imperialismo europeu e estadunidense. Se interessar leia o artigo no link abaixo.
O governo Temer trouxe de volta a pauta neoliberal, propostas e ideias derrotadas nas urnas em 2002, 2006, 2010 e 2014. Esse é o fato. Com a reintrodução da agenda neoliberal a crença cega no tal Estado Mínimo voltou a ser professada, sem qualquer constrangimento e com apoio ostensivo da mídia corporativa. Penso que a volta das certezas que envolvem Estado mínimo, num país que ao longo da História não levou aos cidadãos o mínimo de Estado, é apenas um dos retrocessos do projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Temer, pois não há nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos. Para fundamentar a reflexão e a critica é necessário recuperarmos os fundamentos e princípios constitucionais que regem a Ordem Econômica, especialmente para acalmar o embate beligerante desnecessário, mas sempre presente. A qual embate me refiro? Me ref...
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