Tenho pensado muito sobre algumas as coisas, sobre coisas inúteis e outras bobagens.
E de tanto pensar cheguei ao ponto fundamental para minha vida, talvez não para a vida de muitos, mas para a minha: a amizade e a lealdade, virtudes
tão humanas...
Mas o que é ser uma pessoa virtuosa?
Temos que começar pensando na boa educação... Não há virtudes sem boa educação a estrutura-las.
A boa educação não é propriamente uma virtude, mas as sustenta...
Tenho amigos educados e “A polidez é a origem das virtudes...” segundo André Comte Sponville.
Noutras palavras, não se pode esperar atitudes virtuosas de quem
não tem sequer educação, não é?
Outra
virtude sobre a qual tenho pensado é a “compaixão”.
A
compaixão tem uma espécie de “má reputação” entre as várias virtudes, pois ninguém
gosta de ser objeto dela, nem tampouco de senti-la. Mas ela é uma virtude
divina, uma grande virtude portanto, afinal “compadecer” é sofrer com, e quando amamos (o amor também é virtude divina) somos capazes de compartilhar o
sofrimento do outro e com o outro.
É isso...
Compartilhei
as minhas inquietações com você, um amigo virtuoso.
Com um
velho amigo, um bom amigo.
Um amigo posso ter magoado, mas trair nunca; um amigo, que amo como tal, por quem posso ter compaixão e dele espero compaixão. É justo esperar compaixão?
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