A Jornalista brasileira Claudia Trevisan, correspondente do
ESTADÃO nos EUA foi presa, não se sabe por que, ao tentar encontrar o local
onde acontecia um evento chamado "Global Constitutionalism Seminar
2013", em Yale, do qual o Ministro Joaquim Barbosa participava em tese. Por
que em tese?
Porque ao consultar o site oficial dessa universidade
(http://www.yale.edu/) não se visualiza a ocorrência desse seminário e segundo a
diretora de Comunicações da Faculdade de Direito, Janet Conroy, o evento era
"fechado".
O que seria exatamente esse "evento
fechado" do qual o presidente do STF teria participado e qual o conteúdo?
O escândalo envolvendo a jornalista é fato
lamentável e põe Joaquim Barbosa em evidência. Ele viajou a Yale, que fica em
Washington, na mesma época em que foi a Nova York receber um prêmio da Time. E
em outubro, Juca Barbosa participará de outra de conferência, essa patrocinada
pela Shell, petroleira anglo-holandesa com interesses
no pré-sal.
É preciso discutir essa exposição do
ministro, presidente do STF, em vitrines estrangeiras, não acham?
É preciso, no mínimo, haver transparência em
todas essas participações. Políticos têm de publicar suas posses regularmente
na internet. Se juízes querem mesmo rodar o mundo participando de rega-bofes
internacionais, então deveriam fazer o mesmo.
Claudia Trevisan é correspondente do jornal
em Washington desde o final de agosto e nos últimos cinco anos trabalhou na
China.
Segundo Claudia Trevisan, jornalista presa,
ela não invadiu nenhum lugar, e afirma: “Eu
não invadi nenhum lugar. Passei cinco anos na China, viajei pela Coréia do
Norte e por Miamar e não me aconteceu nada remotamente parecido com o que
passei na Universidade de Yale”, disse ela ao Estado de S. Paulo.
Fica o registro
sobre o totalitarismo e onde ele é praticado "livremente" e também
lançada a semente da duvida: que seminário secreto foi esse?
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