Quando eu
fui Secretário de Cultura, Esportes e Lazer numa cidade aqui da região promovemos a reforma de um anfiteatro no
distrito de um distrito para que a população pudesse assistir filmes de arte.
Uma parte da
reforma eu mesmo paguei... Eu comprei com o meu dinheiro vários DVD’s de filmes
de arte, alguns clássicos e dei inicio a uma atividade que consistia em
assistir os filmes e depois promover um debate com um professor de História,
sociólogo e a população (a atividade reunia entre 8 e 30 pessoas, uma vez por
semana e durou uns poucos meses).
Foi legal e
tal, mas não era isso que a população de Sumaré queria, nem era disso que ela
precisava.
O que as
pessoas, especialmente os jovens, queriam e precisavam de uma área de lazer...
Paralelamente
reformamos um campo de futebol no mesmo lugar onde estava o cinema.
TODOS OS DIAS
haviam entre 60 e 80 jovens (6 a 8 times) inclusive meninas praticando futebol.
Bem, eles vieram até mim pedir que eu iluminasse o campo para eles
poderem jogar à noite. Eu disse a eles que não tinha verba para isso. Então eu
ouvi:
“Se não tem dinheiro porque o senhor
reformou o anfiteatro,
aquilo não serve para nada...”.
As vezes nós fazemos coisas com a melhor das intenções, mas não
são elas que precisam ser feitas e ao serem feitas acabam causando frustração porque há coisas que precisam ser feitas, ou noutras palavras, ANTES DO ACABAMENTO VAMOS AO BÁSICO...
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