Inicialmente uma confissão: me apropriei do titulo desse artigo de um documento do Comitê Central do PCdoB denominado “Programa Socialista para o Brasil”. Segundo o documento, que deveria ser lido por todos aqueles que buscam enriquecer o discurso e a ação política e estruturá-la, “o desafio, na atualidade, é conduzir o processo político a um patamar mais promissor”, mas o que isso significa?Bem, nosso país precisa e tem condições de efetivar um projeto nacional de desenvolvimento corajoso. É um projeto cujo objetivo é superar os impasses e deformações resultantes das vicissitudes da nossa história política e socioeconômica. O Brasil e nós brasileiros, temos de superar a falsa ideia, elitista e colonizada, de que somos e seremos sempre uma nação subjugada, “periférica”, isso é bobagem. E isso só é possível através de um governo cujos compromissos sejam com o país e não com a lógica financeira internacional, com investimentos em educação, pesquisa, infraestrutura, formação cidadã, cultura e lazer. E isso tudo deixa os herdeiros da UDN histéricos a ponto deles terem se apropriado do discurso do necessário combate à corrupção, sendo eles os maiores corruptos e corruptores da nossa história, o livro do jornalista Amaury Ribeiro Junior demonstra isso claramente.
O governo Temer trouxe de volta a pauta neoliberal, propostas e ideias derrotadas nas urnas em 2002, 2006, 2010 e 2014. Esse é o fato. Com a reintrodução da agenda neoliberal a crença cega no tal Estado Mínimo voltou a ser professada, sem qualquer constrangimento e com apoio ostensivo da mídia corporativa. Penso que a volta das certezas que envolvem Estado mínimo, num país que ao longo da História não levou aos cidadãos o mínimo de Estado, é apenas um dos retrocessos do projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Temer, pois não há nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos. Para fundamentar a reflexão e a critica é necessário recuperarmos os fundamentos e princípios constitucionais que regem a Ordem Econômica, especialmente para acalmar o embate beligerante desnecessário, mas sempre presente. A qual embate me refiro? Me ref...
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