"Os países da América Latina lutavam contra a pior crise financeira da história dentro duma relativa ordem institucional. Quando o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de viagem em Moscovo para abordar temas vitais em matéria de armas nucleares, declarava que o único presidente constitucional de Honduras era Manuel Zelaya, em Washington a extrema direita e os falcões faziam manobras para que ele negociasse o humilhante perdão pelas ilegalidades que os golpistas lhe atribuem. Era óbvio que tal acto significaria diante dos seus e diante do mundo o seu desaparecimento do cenário político. Está provado que quando Zelaya anunciou que regressaria no dia 5 de Julho, estava decidido a cumprir a sua promessa de partilhar com o seu povo a brutal repressão golpista. Com o Presidente viajavam Miguel d´Escoto, presidente pro tempore da Assembleia-geral da ONU, e Patrícia Rodas, a chanceler de Honduras, bem como um jornalista de Telesur e outros, para um total de 9 pessoas. Zelaya...
Pedro Benedito Maciel Neto