“Mas a história pode desatar nossas mentes, nossos corpos, nossa disposição para nos mexermos - para enfrentar a vida ao invés de contemplá-la como alguém de fora. Ela pode fazer isso alargando nossa visão para incluir as vozes silenciosas do passado, para olharmos além do silêncio do presente. Ela pode ilustrar a tolice de depender de outros para resolver os problemas do mundo - seja o estado, a igreja, ou outros benfeitores auto-proclamados. Ela pode revelar como idéias são empurradas para cima de nós pelos poderes de nossa época, e então nos leva a ampliar nossa mente além do que é dado. Ela pode nos inspirar ao relembrar aqueles poucos momentos no passado em que os homens de fato se comportaram como seres humanos, para provar que é possível.” (Howard Zinn)
O governo Temer trouxe de volta a pauta neoliberal, propostas e ideias derrotadas nas urnas em 2002, 2006, 2010 e 2014. Esse é o fato. Com a reintrodução da agenda neoliberal a crença cega no tal Estado Mínimo voltou a ser professada, sem qualquer constrangimento e com apoio ostensivo da mídia corporativa. Penso que a volta das certezas que envolvem Estado mínimo, num país que ao longo da História não levou aos cidadãos o mínimo de Estado, é apenas um dos retrocessos do projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Temer, pois não há nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos. Para fundamentar a reflexão e a critica é necessário recuperarmos os fundamentos e princípios constitucionais que regem a Ordem Econômica, especialmente para acalmar o embate beligerante desnecessário, mas sempre presente. A qual embate me refiro? Me ref...
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