Na
impossibilidade de fazer criticas substantivas ao governo federal ou na falta
de outro assunto o Magnífico Reitor da USP, o Professor João Grandino Rodas, fez
outro dia numa solenidade aqui em Campinas uma critica a forma “presidenta”
adotada por Dilma Roussef, seria um erro
segundo ele. Mas não há erro algum...Segundo
o professor Pasquale Cipro Neto[1] estão
corretas ambas as formas. A terminação “nte”, de origem latina, ocorre no particípio
presente de verbos portugueses, italianos, espanhóis… E nessa linha termos
como “presidente”, “dirigente”, “gerente”, entre inúmeros outros, são idênticos
nas três línguas, que, como afirma o professor “é sempre bom lembrar, nasceram
do mesmo ventre”. E que noção indica a terminação “nte”? Indica a noção de “agente”, aquela pessoa que gere, preside,
etc. e tal. O Professor Pasquale afirma que “normalmente” essas
palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino,
mudando apenas o artigo (“o” ou “a”), mas orienta que em alguns casos, o uso
fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final
dá lugar a um “a”. E exemplifica: “Um desses casos é o de “parenta”, forma
exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou
“minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de
“presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”." E segundo o
Professor Sérgio Nogueira[2] as
duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis. Domingos Paschoal Cegalla[3], revela
que “presidenta” é a forma correta e dicionarizada, ao lado de presidente. O fato é que “a presidente”,
está correta, justamente pelo fato de integrar ao caso relacionado aos
substantivos denominados comuns de dois. Portanto, podemos perfeitamente dizer:
a presidente e podemos dizer “a presidenta”, pois conforme retratado pelo VOLP
(Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), tal substantivo pode
perfeitamente ter a sua forma flexionada, ou seja, é correto também dizermos
presidenta. Penso que é uma escolha pessoal de Dilma... E como dizemos
por aqui, “se é do gosto dela...” não será o Magnifico Reitor da USP que vai
mudar isso.
O governo Temer trouxe de volta a pauta neoliberal, propostas e ideias derrotadas nas urnas em 2002, 2006, 2010 e 2014. Esse é o fato. Com a reintrodução da agenda neoliberal a crença cega no tal Estado Mínimo voltou a ser professada, sem qualquer constrangimento e com apoio ostensivo da mídia corporativa. Penso que a volta das certezas que envolvem Estado mínimo, num país que ao longo da História não levou aos cidadãos o mínimo de Estado, é apenas um dos retrocessos do projeto neoliberal e anti-desenvolvimentista de Temer, pois não há nada mais velho e antissocial do que o enganoso “culto da austeridade”, remédio clássico seguido no Brasil dos anos de 1990 e aplicado na Europa desde 2008 com resultados catastróficos. Para fundamentar a reflexão e a critica é necessário recuperarmos os fundamentos e princípios constitucionais que regem a Ordem Econômica, especialmente para acalmar o embate beligerante desnecessário, mas sempre presente. A qual embate me refiro? Me ref...
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